Houvera um dia, tempo atrás
Uma porca, suja, lodosa
De que nada era capaz.
Tal abutre se apaixonara
Pelo bicho mais lindo que há
Ela iludida, por ele jurou esperar.
Já ele, dela tinha condolência
Porca suja, escoriosa, lamacenta
Entretanto é educada e tem decência
Além de bastante atenta.
Pobre porca, que dor.
És tão suja tão hedionda
Que por isso perdeu um amor.
“Por que sou tão podre? Por que sou tão redonda?”